sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Pós Natal - Frank Zappa e o seu Bobby Brown

 

Frank Zappa... por certo que muitos se lembram dele... era um forte crítico das falsas moralidades da sociedade americana - que acabam por existir, em maior ou menor grau, em todas as outras -  que lhe valeu fortes críticas de políticos e não só... vagueava pelo rock, jazz, electrónica e alguns caminhos experimentais, entre outras áreas. Um poeta inclusivé e cujas letras, grande parte delas, eram bem controversas (este Bobby Brown é apenas um exemplo). Neste vídeo, ele e seu grupo, acompanhavam o criticismo da letra com uma postura bem adequada...


 

Hey there, people, I'm Bobby Brown
They say I'm the cutest boy in town
My car is fast, my teeth is shiney
I tell all the girls they can kiss my heinie
Here I am at a famous school
I'm dressin' sharp 'n' I'm
actin' cool
I got a cheerleader here wants to help with my paper
Let her do all the work 'n' maybe later I'll rape her

Oh God I am the American dream
I do not think I'm too extreme
An' I'm a handsome sonofabitch
I'm gonna get a good job 'n' be real rich

get a good
get a good
get a good
get a good job

Women's Liberation
Came creepin' across the nation
I tell you people I was not ready
When I fucked this dyke by the name of Freddie
She made a little speech then,
Aw, she tried to make me say "when"
She had my balls in a vice, but she left the dick
I guess it's still hooked on, but now it shoots too quick

Oh God I am the American dream
But now I smell like Vaseline
An' I'm a miserable sonofabitch
Am I a boy or a lady...I don't know which

I wonder wonder
wonder wonder

So I went out 'n' bought me a leisure suit
I jingle my change, but I'm still kinda cute
Got a job doin' radio promo
An' none of the jocks can even tell I'm a homo
Eventually me 'n' a friend
Sorta drifted along into S&M
I can take about an hour on the tower of power
'Long as I gets a little golden shower

Oh God I am the American dream
With a spindle up my butt till it makes me scream
An' I'll do anything to get ahead
I lay awake nights sayin', "Thank you, Fred!"
Oh God, oh God, I'm so fantastic!
Thanks to Freddie, I'm a sexual spastic
And my name is Bobby Brown
Watch me now, I'm goin down,
And my name is Bobby Brown
Watch me now, I'm goin down, etc.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Natal...

 led-christmas

Sei que pode parecer um cliché mas o natal, de há tempos a esta parte, acabou, para mim, por perder grande parte do seu significado. Tive uma educação católica, tendo passado por todas as fases de uma educação tradicionalmente religiosa: primeira comunhão, missas dominicais, crisma, profissão de fé. Só que a vida, no seu todo, tem me vindo a mostrar que as coisas não são tão lineares como supostamente o deveriam ser. Falo da igreja em sim - constituída por homens  - assim como da sociedade em geral, plenas de hipocrisias. Não tenho por hábito falar de três temas que já sei serem carregados de subjectividade e, por isso, dispensáveis de opinar - religião, política e futebol - mas, como toda a regra tem a sua excepção, hoje é o dia da excepção.
Não gosto de ter data marcada para exercícios e demonstrações de amor ao próximo para, no dia seguinte, tudo voltar à normalidade, ou seja, a selva onde habitamos e da qual permanentemente nos tentamos resguardar.

Percebo que as pessoas, nesta altura do ano, deixem vir ao de cima o que têm do seu melhor, impulsionados por uma tradição, história e marketing, triologia esta suficientemente poderosa para os fazer cantar e espalhar a palavra amor (a palavra, não o sentimento), mesmo nos corações mais empedernidos. É como que um exorcismar anual de todos os seus pecados. Faz-me lembrar, há anos, quando o tabaco entrangeiro era um luxo em portugal, um fulano que, durante os 12 meses do ano, andava sempre à crava de cigarros. No natal, comprava um maço de marlboro e oferecia aos amigos, os quais ficavam sensibilzados e não resistiam ao seu pedido de um cigarro durante todo o resto do ano, recordando este gesto isolado "comovente".

De forma alguma condeno toda esta prática natalícia. Apenas a registo e compreendo. Mas haja liberdade para as diferentes formas de sentir. Como a minha. Sem acusações.

Para as pessoas que senti perto de mim durante o ano e que o exteriorizaram especialmente nestes dias de festa, deixo aqui o meu reconhecido agradecimento, gostando de poder retribuir tal sentimento em dobro, se possível... Para elas e também para todos os outros, como condição humana que são, manifesto meus desejos de paz, amor, saúde e tranqulidade, não sem acrescentar o seguinte...

Temos sempre a tendência de querermos o que não temos...
O meu forte desejo é que todos encontrem a felicidade no que têm...

Um presente que aqui deixo, em formato de música. 
Enjoy...

Notinha: se a minha mãe visse este post, dava cabo de mim! :)))

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

The Twilight Zone

 

twilight zone 

 

Assim como a História não regista vidas sem história...

a nossa memória não regista uma vida despida de emoções e dramatismo...

Porque não mergulhar, sem medo ?

 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Tão fácil que tudo pode ser...

 

RichardGere_1 RichardGere_3RichardGere_2

Assim não me tenho importado nada de deixar os anos irem passando por mim (tenho que deixar sempre, não é ? quer queira quer não!)... Richard Gere, aqui com os seus quase 60 anos (em próximo 31 Agosto), em grande forma e cheio de charme...


...e não esquecendo George Clooney, nos seus gloriosos 47... 

george-clooney-1

 

Não creio que este "estar" se resuma apenas a ginásios e forma física mas também  e principalmente à procura de uma paz interior, tranquila, sem pressões, num equilíbrio estável... um viver de acordo com o que sentimos, com o que queremos e cujo caminho é, apenas, traçado por nós próprios...  E as contrariedades ? Sim, todos temos, mas elas existem para serem, desta ou daquela forma, ultrapassadas.
Idades cronológicas e mentais... de dia para dia, sempre mais distantes uma da outra...

Dizia Richard Gere...
«Há algo de muito redutor nessa ideia de que há apenas um a segunda oportunidade, como se só houvesse duas. Há um número infinito de possibilidades até àquele em que último momento em que expiramos e não voltamos a inspirar. Até esse momento, a necessidade de mudarmos, de nos transformarmos, está sempre connosco»