sábado, 30 de agosto de 2014

Máscaras


A raça humana é uma tribo de fazedores de máscaras normalmente composta por 3 camadas.

A de fora, o escudo protector com que se apresenta ao mundo, o "escudo".

Por debaixo desta, a outra camada a que lhe deu origem, o medo, a dor, a desilusão, a revolta, o conflito, o não querer mais. Uma camada dolorosa de suportar.

A terceira e última camada, profundamente bem escondida no seu fundo, a do "eu" que se confunde com a alma, o "eu" genuíno, o que adora gatinhos, que é brincalhão, confiante, caloroso, encantador, verdadeiro.

A construção de máscaras é uma reação normal e até por vezes saudável. As máscaras, ou os escudos. são a forma de a raça humana se proteger de tudo o que lhe é hostil no seu ambiente. A nossa máscara é o nosso "eu" público, a personalidade que damos a conhecer ao mundo.

No início, as máscaras protegem-nos mas pouco tempo depois passam a diminuir-nos, destruir-nos. Quando os nossos escudos deixam de servir o seu propósito, permitimos que se tornem na nossa essência, acabando por nos ser, por tal razão, demolidoras.

Como evitar estas máscaras? Quando existe Amor... ele é uma forma distinta de estar no mundo: o Amor transcende, procura harmonia, cria êxtase, alegria, paixão e felicidade; é a energia que se expande, que se abre, que se partilha, que tudo consegue curar.

O oposto do Amor não é o ódio mas o medo ou o vazio, as energias que nos contraem e nos fecham em nós próprios, que nos atacam, manipuladoras e gananciosas

Máscaras, tão iguais no seu fim mas tão diferentes no seu modo, a do Homem e da Mulher...


terça-feira, 24 de junho de 2014

iPhoda-se para o fumar!!! 3 anos

Entre sangue, suor e lágrimas, neste mês de Junho são completados 3 anos sem fumar... Continua a ser a tanto custo mas tem valido a pena... Aceita-se ajuda e apoio moral... retribuindo-se igualmente. :)

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Lisboa - Calçada de Santana, o que vai acontecer?

Lisboa tem sido considerada, ultimamente e por vários media a nível mundial, como uma cidade rather cool para ser visitada. As minhas fortes raízes açoreanas não impedem que possa ter dois amores em termos geográficos (só neste caso, pois....), ou seja, Açores e Lisboa... Vem isto a propósito de ter vindo a acompanhar o desenvolvimento do futuro da Colina de Santana, uma a juntar às outras 6 que compõem Lisboa (as tais 7 colinas, sim?). É já dado adquirido que os 4 hospitais da zona da Colina de Santana vão ser encerrados e os seus serviços transferidos para o novo hospital do inicialmente Hospital de Todos os Santos (tem um problema com o nome que não poderá ser usado por já existir uma clínica com o mesmo nome, "de Todos os Santos"). A Colina de Santana tem tem uma história gira e curiosa: é uma planalto ou península que está entre dois vales outrora linhas de água (rios pequenos) que são hoje a Av. da LIberdade e Av. Almirante Reis, que se reuniam onde hoje é o Rossio e desaguavam no Tejo. A Colina aguentou-se quando foi do terramoto de 1755 e, por isso, o Marquês de Pombal não passou cartão a esta zona. O artista do Arq. Resssano Garcia - que fez imensas obras em Lisboa, como Parque Eduardo VII, Avenidas Novas, etc, etc, etc - também deixou esta área para trás. Enfim, uma mal-amada... Atualmente, a ideia seria a entrega pela Câmara de toda aquela zona para construção de imóveis o que seria muito mau, a meu ver. Aproveitar aquela vista linda para Lisboa e o rio com construção de jardins e afins, isso sim, isso seria muito bom. Ahhhh... e aquele jardim do Torel de quem tantas pessoas gostam - hummm, se calhar, eu também, ainda não percebi bem - também poderia ser terrivelmente melhorado. Com alguma esperança e notícias à mistura de que a Câmara está a considerar seguir uma linha de pensamento destas, vou ter fé que, desta vez, a cidade não vai continuar a ser ocupada só com betão (vejam o triste exemplo de Atenas)... Uma coisa poderia ficar no mesmo local, digo eu: a Faculdade de Ciências Médicas... está muito bem ali...